Ao escutar novamente obras como “Bailanta do Tio Flor” e “Entrando no Bororé” na voz de Elton Saldanha, o público reviveu a primeira edição da Coxilha Nativista. Trinta anos depois da estreia do festival, Saldanha trouxe ao palco uma época onde o nativismo buscava espaço e o futuro da tradição gaúcha era incerto. O sucesso foi tanto que a Coxilha Nativista chega à sua terceira década de forma ininterrupta, acontecimento inédito em festivais nativistas.
As noites de Mostra Cultural também reservaram outras grandes atrações que iniciaram aqui mesmo, em holofotes cruz-altenses. O festival de Cruz Alta serviu ao longo dos anos não só como espaço para cultivar as tradições, mas como ponto de partida para muitas composições que hoje são reconhecidas no Brasil e até mesmo em outros países da América Latina. É o caso de composições como “Batendo Água”, “De Já Hoje” e “Tropa Ponta Cortada”.
Resgatando essas canções que fizeram história em Cruz Alta, muitos sentiram aquela velha sensação de nostalgia e de relembranças do passado. Momentos que aconteceram nos anos 70, 80 e 90 voltaram à tona na memória dos presentes, que só tem a aplaudir o espetáculo.
O show de encerramento teve participação internacional: ícone da música latina, a argentina Teresa Parodi fechou a terceira noite da Coxilha Nativista em grande estilo: tudo com uma apresentação toda especial e com o charmoso sotaque espanhol.
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